quarta-feira, 8 de junho de 2011

Marketing Digital e sua empresa: O que fazer?

Entrevista com a coordenadora do curso de comunicação social da faculdade UBM, a mestre Melissa Ribeiro.


1)Você acha que na Região sul do estado do Rio as empresas estão utilizado as mídias digitais com um percentual relevante?
Melissa Ribeiro: A utilização das mídias digitais pelo jornalismo e pela publicidade é uma prática recente. Estamos no momento de experimentar, de criar e de apontar tendências. Acho que a região sul fluminense tem acompanhado bem esta fase. Temos excelentes profissionais que trabalham neste ramo e empresas que já se destacam no cenário regional e até nacional.

2)Qual a importancia para as empresas estarem inseridas no meio virtual?
M.R. Segundo o instituto Ibope/Nielsen, o Brasil possui 73,9 milhões de internautas, a partir de 16 anos de idade. O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet. De acordo o mesmo instituto, de outubro de 2009 a outubro de 2010, o número de usuários ativos (que acessam a Internet regularmente) cresceu 13,2%, atingindo 41,7 milhões de pessoas. Somando às pessoas que possuem acesso no trabalho, o número aumenta para 51,8 milhões. O ritmo de crescimento de acesso do brasileiro às mídias digitais é intenso. Em março de 2011, o Brasil atingiu a marca de 210,5 milhões de assinantes de telefonia celular, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O número de aparelhos com acesso à Internet móvel cresce em ritmo acelerado: até março deste ano foram 24,3 milhões. Acredito que todos esses números mostram que as mídias digitais têm se tornado uma das principais fontes de informação das pessoas no mundo contemporâneo. Essa é uma importante parcela de consumidores que não pode ser deixada de lado. Além disso, é preciso pensar no futuro que está bem próximo de nós. As crianças que nasceram no mundo digital – os nativos digitais - serão os consumidores de amanhã. Será que as empresas estão prontas para lidar com esse novo tipo de consumidor, mais exigente, mais veloz e mais interativo? Não dá pra ficar de fora desta nova realidade.


3) Qual sua dica para quem ainda não esta usando essa ferramenta? Por onde começar?
M.R. Quem está resistente ao uso das mídias digitais ou simplesmente ainda não faz uso destas ferramentas deve correr atrás para acompanhar as novidades do mercado. Acho que o primeiro passo é procurar agências especializadas, profissionais da área de comunicação, de informática, enfim, buscar uma profissionalização do serviço. Esses profissionais saberão por onde começar, adequando o uso das mídias digitais ao perfil da empresa.


4) Cite as fermentas digitais mais importante, em sua opinião?
M.R. A primeira ferramenta é certamente a Internet. Ter um site, um blog ou um portal na Internet hoje é fundamental. As pessoas procuram informações das empresas na Internet, buscam telefones, meios de contato, endereços, produtos, serviços. As redes sociais e os microblogs, como o Twitter, também estão em alta. Mas cada empresa possui um perfil, um objetivo, um tipo de público e de serviço ou produto oferecido. Não dá pra generalizar. É importante que um profissional especializado identifique a ferramenta digital que terá um resultado mais imediato e satisfatório para cada tipo de empresa.


5) O que você acha que vai acontecer com as mídias tradicionais? Vão acabar , á exemplo do  Jornal do Brasil?
M.R. As mídias tradicionais não acabam. Se modificam. Acredito que os suportes vão permanecer. O que pode mudar são as linguagens. A TV, por exemplo, está adaptando sua linguagem a este novo cenário digital, dando mais espaço à participação do telespectador, através de programas mais interativos, tem procurado dar continuidade a seus conteúdos na Internet, utilizando outras mídias para fidelizar o seu público.


6) você consegue visualizar uma empresa sem um web site? Por quê?
M.R. Nem toda empresa precisa ter um site. Mas as informações desta empresa precisam estar disponíveis para acesso rápido do seu público. Mais uma vez reforço que a identificação da mídia a ser utilizada pelas empresas deve acontecer de acordo com uma série de fatores, que inclui o tipo de serviço oferecido pela empresa e seu público. Essa identificação deve ser feita por um profissional da área de comunicação social.


7) Por que as mídias digitais são mais baratas que as tradicionais?
M.R. As mídias digitais são mais baratas em função de várias razões. Aponto algumas: 1) A linguagem digital proporciona mais agilidade na produção e na distribuição de conteúdo, 2) As mídias digitais possibilitam o aproveitamento de conteúdo (copiar + colar), porque o seu conteúdo tem como base a linguagem binária (zero e um). Todas as informações em forma de texto, imagem, som ou desenhos e gráficos são transformadas nesta linguagem que o computador entende. A partir daí este conteúdo pode circular em qualquer plataforma que leia esta linguagem, 3) As mídias digitais possuem mecanismos simples e intuitivos de operação. Se você sabe lidar com o computador, certamente saberá navegar em um celular, smartphone ou tablet, 4) A digitalização possibilita a reprodução de um conteúdo infinitamente (ex: um único anúncio publicitário pode chegar a milhões de consumidores por e-mail. Se a empresa quisesse atingir o mesmo público com um panfleto, por exemplo, teria que realizar milhões de impressões). Essas são apenas algumas razões pelas quais as mídias digitais são mais baratas. Existem várias outras.


8) O que pode acontecer com as empresas que não aderirem a comunicação digital?
M.R. Elas não vão falar a mesma língua de seu público. Podem colocar sua sobrevivência em risco.


9) Como você vê o futuro com as facilidades que a tecnologia pode nos trazer. Gostaria de citar algum vídeo ou referencia bibliográfica?
M.R. Acho que uma boa referência bibliográfica para este assunto é o livro "Cultura da Convergência, de Henry Jenkins".

10) Qual o melhor caminho para desenvolver uma mídia digital, as pequenas empresas que possuem pouco orçamento?
M.R. A presença de um profissional especializado é fundamental para identificar a mídia ideal a ser utilizada. Os preços deste serviço variam, é claro. Mas para começar, sem custo algum, o primeiro passo para a empresa é estar inserida nas mídias sociais, como facebook, orkut, twitter. Isso trará uma maior proximidade com os clientes e certamente uma direção para os novos passos a serem realizados. E tudo isso é gratuito.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SEO em poucas linhas - Otimização de site



   Primeiramente para quem tem um site e ainda não sabe do que se trata vamos explicar. Sigla que significa em inglês Search Engine Optimization”, em português significa Otimização de sites, ou seja, fazer seu site visível e “achável” para os motores de busca.
Já que comecei a falar de busca vamos falar dos mais famosos, o Google, além de suas outras inúmeras ferramentas a mais comum é a busca, quando uma pessoa digita algo relativo à sua empresa ex: “Pet Shop Rio de janeiro”, logo será encontrado.  Se seu site não estiver otimizado, ele não será encontrado, pode ser o site mais belo do mundo, mas precisa ter um bom SEO, se não nunca será localizado pelos sites de busca.
Outra forma de ter boas visitas em seu site é ter um blog, porém é necessário ter atualizações recentes, um blog desativado não serve para nada, só para te atrapalhar com informações velhas e inúteis.
   Destaque-se, tenha um relacionamento com seus clientes e possíveis novos clientes. Envie e-mail marketing, tenha um twitter, um facebook e orkut. Mas lembre-se, sempre atualize as informações, você não vai  querer falar do dias das mães, quando já está chegando o Dia do Pais, não é? Se não for possível atualizar todos os dias, contrate uma empresa para fazer, uma boa agência de publicidade possui esses serviços, além de criar conteúdo relevante para o público que você quer atingir.
 Diferencie–se da concorrência, busque profissionais especializados que dispõem de técnicas específicas para cada tipo de empresa, fazer o que outra empresa fez nem sempre será bom para a sua empresa, por mais que tenha dado um bom resultado para a outra.  Muitos fatores devem ser analisados, localização, abrangência da campanha, perfil de clientes, faturamento, e muitas outras variáveis.